segunda-feira, 4 de julho de 2016

Análise: Orange (Episódio 01)


Olá para vocês, leitores do Fênix no Sekai. Aqui é Diego Felipe e trago pra vocês a análise do primeiro episódio de um dos animes mais esperados dos que estrearam nessa temporada de Julho: Orange.

A obra trata-se da adaptação de um mangá de autoria de Ichigo Takano, publicado entre 2012 e 2015, primeiro na Bessatsu Margaret (da editora Shueisha) e depois na Monthly Action (da editora Futabasha).

O mangá fez muito sucesso e conseguiu vender muito bem seus volumes, se tornando um dos grandes êxitos dos últimos tempos. Embora em um período um tanto posterior, a obra teve anunciada sua adaptação em anime pelo estúdio Telecom Animaton Film, setor da TMS Entertainment, que estreou em 03 de julho no Japão. 

A análise se inicia mais pra baixo, caros leitores.

Da esquerda para a direita: Suwa, Azusa, Chino, Kakeru, Naho e Hagita 

ATENÇÃO: Em razão de evitar passar spoilers ao público os acontecimentos do episódio ficarão abaixo na análise.


A ANÁLISE

Como já foi falado anteriormente no cabeçalho da análise, o anime de Orange demorou a ser anunciado, embora as informações sobre a staff e as apresentações prévias que vinham sendo divulgadas tenham passado a impressão de que essa espera tinha valido a pena.

Naho, Suwa, Chino e Azusa no futuro
Vale lembrar que uma das prováveis causas para a adaptação não ter acontecido ainda na época da publicação foi o desgaste na relação de Ichigo Takano com a editora Shueisha, o que fez com que ela deixasse a Bessatsu Margaret e prosseguisse com sua obra na Monthly Action.

Uma foto do sexteto no passado
O resultado apresentado no primeiro episódio do anime mostra-se positivo, com um trabalho primoroso e muito bem efetuado pelo estúdio Telecom Animation Film, que teve a TMS Entertainment colaborando na produção.

O polvo vermelho visto no caminhão é uma referência ao personagem Ikalgo, de Hunter x Hunter
A animação apresentada no episódio é de um serviço respeitável: o character design está bem efetuado; os cenários são bonitos (e fiéis aos apresentados pelo mangá); a mixagem de trilha sonora e efeitos sonoros funciona de acordo com determinadas cena e ambientação.


O roteiro de adaptação mostra-se fiel ao mangá, não só na reprodução de cenas mas até mesmo na reprodução de cenários. Tanto nas situações cômicas como dramáticas, a roteirização mantém a intensidade passada pelo mangá.



A dublagem dos personagens está muito boa, valendo destacar principalmente o trabalho de Kana Hanazawa, intérprete da protagonista Naho. Por meio da dublagem, Kana consegue passar a expressividade que a personagem exige. Não ficam pra trás as interpretações de Makoto Furukawa (Suwa), que tem apresentado uma crescente melhora em seus trabalhos; Seichirou Yamashita (Kakeru), que também parece estar no tom certo do personagem; e Natsumi Takamori (Azusa), que consegue dar fidelidade ao tom espevitado da personagem.


A trilha sonora instrumental, composta por Hiroaki Tsutsumi (também responsável pelas trilhas instrumentais de Ao Haru Ride, Devil May Cry e Kuromukuro) é muito bonita e bem executada, acompanhando perfeitamente momentos mais dramáticos e momentos mais descontraídos do episódio.


Finalizando, o material apresentado pelo primeiro episódio é de alta qualidade e espera-se que os próximos episódios do anime consigam entregar o mesmo nível de qualidade, ainda mais porque até agora a adaptação da história ainda está apenas em seu pontapé inicial.




A OPENING

A música de abertura é "Hikari no Hanen", na voz da cantora pop-folk Yu Takahashi.



A ENDING

O tema de encerramento é "Mirai", música cantada pelo grupo de folk/ambient rock Kobukuro.



ATENÇÃO: Para aqueles que não desejam tomar alguns spoilers do episódio, sugiro que terminem a leitura da matéria nesse trecho. Agradeço pela leitura!


HISTÓRIA DO EPISÓDIO

A primeira cena do episódio se passa dez anos no futuro, com os personagens Naho, Suwa, Azusa, Chino e Hagita abrindo uma capsula do tempo. Mais tarde, o tempo retorna ao presente, quando Naho recebe uma carta misteriosa em seu primeiro dia de aula. A carta, enviada por si mesma de 10 anos no futuro, possui várias orientações sobre procedimentos a serem tomados ou não.

Os acontecimentos relatados na carta se concretizam, inclusive com a introdução de um novato vindo de Tóquio, de nome Kakeru Naruse. Logo eles tornam-se amigos e no primeiro dia ele se diverte grupo de Naho, formado por: Suwa, garoto gentil que joga no clube de futebol; a discreta e leal Chino; a espevitada Azusa, filha de um padeiro (muitas vezes ela traz doces e guloseimas para os amigos); e Hagita, um jovem humoristicamente caracterizado por uma personalidade fechada e por um certo ar de rabugice.


No entanto, a carta dizia para que Naho não o convidasse. No dia seguinte Kakeru não aparece na escola, mas retorna posteriormente. Em um jogo de softball, Naho inicialmente recusaria ser a rebatedora substituta, porém a carta a orienta a não recusar o pedido, uma vez que a escolhida (Azusa) faria o time perder a partida. Naho fica de rebatedora e garante a vitória do time.


Após a partida Kakeru presenteia Naho com um sapato esportivo novo (o que Naho havia encomendado antes veio em um número menor e ela não trocou em tempo hábil). Os dois acabam ficando mais próximos e, como a carta dizia, ela se apaixona por Kakeru. 

A cena passa para dez anos no futuro, quando Naho, em companhia de Suwa (que se tornou seu marido) e o filho pequeno dos dois ficam admirando o horizonte, onde irão "se encontrar com Kakeru" (para evitar maiores spoilers para quem não leu o mangá, mais tarde será revelado o que aconteceu com o personagem). E, por fim, a Naho (do futuro) mais uma vez expressa seu desejo para que a Naho do passado consiga evitar muitos arrependimentos. A carta orienta a Naho do passado a passar o máximo de tempo com Kakeru e a cuidar daquilo que é mais importante.


Bem, pessoal, assim termina a análise do primeiro episódio de Orange.
Até a próxima!


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